sexta-feira, 19 de julho de 2013

soneto 18

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno

Ás vezes brilha o sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza
O que é belo declina num só dia
Na terna mutação da natureza

Mas em ti o verão será eterno
E a beleza que tens não perderás
Nem chegarás da morte ao triste inverno

Nestas linhas com o tempo crescerás
E enquanto nesta terra houver um ser
Meus versos vivos te farão viver

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